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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 

DOMINGO HUAMÁN SÁNCHEZ

(  PERÚ  )

 

Domingo Guzmán Huamán Sánchez, 1938, de Cochapetí, Ancash, Perú.

Poeta, narrador, dramaturgo, antólogo, pintor e teatrista. Promotor cultural.

 Trabalhou na empresa Director ERBA – Ancash.Trabalhou como Director de la Escuela Superior de Formación Artística na empresa Ministerio de Educación del Perú.

Estudou na instituição de ensino Escuela Regional de Bellas Artes de Ancash. Frequentou colegio de la Libertad Huaraz.

Mora em Huaraz.

 

TEXTOS EN ESPAÑOL  -  TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

BENDITO SEA TU CUERPO. Resumen del 1er Concurso Mundial de Poesia Erótica – Perú, 2007.  Compilador: José Guillermo Vargas. Lima, Peru: Ediciones Ventana Andina, 2008.  358 p.   15 x 21 cm.  No. 10 735  Ex. biblioteca de Antonio Miranda

 

SUBLIME EROTISMO

 

I
FLOR DE NIEVE
OJO DE AGUA

Mío y de nadie más eres filón de dorado,
mío y de nadie más eres soterrada bocamina;
por eso, tus paredes frescas acaricio
y tu profunda galería penetro.    
Concierto de frecuencia y viento eres,
fragmentada luz del curvo arco iris eres;
por eso, tu reverdecido labrantío busco
y también tu fogón encendido.
Adyacente a dolida plegaria del lecho nupcial,
aroman tus pétalos mi despojado cuerpo;
y doblegan con agresivo molino crepitante
la espiga de mi trigal tornándola molienda.
!Ojo de agua, flor de nieve y pomposa gruta!
rendido caigo a tus pies como zagal sediento,
y después de haber bebido tus claras fuentes,
nuevamente, pienso irrumpir tu fresca galería.

 

CUELLO DE GAVIOTA

Plantamos los trajes ajados
con las palmas de nuestras manos;
sonreímos y después de fraccionar besos
partimos por diferentes calzadas.
Otro día, cuando acudí a la cita
La encontré sonriendo a los vientos,
sumergida hasta las piernas
en el cadencioso y transparente rio.
Jabonada su cuello de gaviota
con delicada gracia y jactancia;
la ronda de traviesos chiquillos,
detrás de las piedras, hurgaban.
Con infinita curiosidad la pregunté:
¿Está frio el torrente de las cumbres?
Respondió: “Llevo conmigo un bracero
capaz de hervir  la frialdad más ártica.
Intuyendo que su fuego ardería
la fibra de las médulas más íntimas
le pedí encender el “Habano”
que apretaba nervioso con los dedos.
Apoyó su cuerpo en el tronco
de un añoso y frondoso aliso
y descorriendo su cortina mojada
mostró su bracero sensual.
Aprendí acariciarte
acariciando a lirios y claveles,
siempre con el alba
madejando y desmadejando pétalos.
Siempre en la quietud nocturna
sin los neones,
siempre en lugar tibio
con delicadeza, paciencia yencia.

 

LUCIÉRNAGA

!Oh, divina musa! fabulosa luciérnaga
que desde las sombras confieres tu luz,
ilumina los sensibles poros de mi piel desnuda,
edificando la estatua de la efusión contenida!
Cuélate por mis pestañas
y quédate cautiva en la celda del deseo
donde puedan apretujarte mis cinco sentidos
y disfrutar de tus trincheras apetecibles
Intuyendo la danza de lujuriosos meneos
estréllate una y otra vez, en mis muros de tapial;
ruge y lame con tus picarescas excitaciones,
flagela con fusta de obscenas contorsiones,
!Oh divina musa… sedienta fémina voraz!
vuela desde Chavin hasta Machu Picchu;
con el ímpetu del pututo al Intihautana abraza
y como Magdalena besa a Cristo de los Temblores.


SAGRADA MUJER

  !Mujer!, sagrada vagina,
aprieta y serpentea como la más sensual culebra;
goza, quema, satisface con fuerza centrífuga
al hombre actor de noches y días placenteros.
Inflama y chamusca con paciencia,
exige al perforador horadar con rapidez;
su accionar salvaje, hereje y delicioso,
como cortaplumas tu vientre agite.
!Mujer!, sagrada bifurcación,
extendida de un alba hacia otra alba,
confúndeme con la niebla de náufragos,
ahogado en tus profundidades morir deseo.
No poseer en su integridad al ser amado
lento y macabro suicidio sin entierro es.
El error del que mastica con los ojos
es dejar a otro lo que el debe masticar.      
    

 

TEXTOS EM PORTUGUÊS
Tradução de ANTONIO MIRANDA

 

                         SUBLIME EROTISMO

 

       I
FLOR DE NEVE
OLHO DE ÁGUA

Meu e de ninguém mais és filão dourado,
meu e de ninguém mais és soterrada bocamin;
por isso, tuas paredes frescas acaricio
e tua profunda galeria penetro.    
Concerto de frequência e vento és,
fragmentada luz do arco curvo íris és;
por isso, tua reverdecida lavoura busco
e também teu fogão aceso.
Adjacente à doída oração do leito nupcial,
perfuma tuas pétalas meu despojado corpo;
e dobram com agressivo moinho crepitante
a espiga de meu trigal tornando-a esmerilhamento.
Olho de agua, flor de neve e pomposa gruta!
rendido caio aos teus pés como namorado sedento,
e depois de ter bebido de tuas claras fontes,
novamente, penso explodir tua fresca galeria.


 PESCOÇO DE GAIVOTA

Plantamos os trajes expostos
com as palmas de nossas mãos;
sorrimos e depois de fragmentar beijos
partimos por diferentes calçadas.
Outro dia, quando acudi ao encontro marcado
A encontrei sorrindo aos ventos,
submersa até as pernas
no cadencioso e transparente rio.
Ensaboado seu pescoço de gaivota
com delicada graça e vanglória;
a passagem de travessas crianças,
detrás das pedras, xeretavam .
Com infinita curiosidade preguntei:
Está fria a torrente nas alturas?
Responde: “Levo comigo um braseiro
capaz de ferver a frieza mais ártica.
Intuindo que seu fogo arderia
a fibra das medulas mais íntimas
pedi para acender o “Charuto”
que apertava nervosa com os dedos.
Apoiou seu corpo no tronco
de um envelhecido e frondoso aliso
e percorrendo sua cortina molhada
mostrou seu braçal sensual.
Aprendi a acariciar-te
acariciando lírios e cravos,
sempre com a aurora
trançando e destrançando pétalas.
Sempre na quietude noturna
sem os neônios,
sempre em lugar morno
com delicadeza, e paciência.

 

VAGA-LUME

Oh, divina musa! fabuloso vaga-lume
que desde as sombras conferes tua luz,
ilumina l

os sensíveis poros de minha pele desnuda,
edificando a estátua da efusão contida!
Agarra-te por meus cílios
e fique cativa na cela do desejo
onde possam estreitar-te meus cinco sentidos
e desfrutar de tuas trincheiras apetecíveis
Intuindo a dança de luxuriosos meneios
estrela-te uma e outra vez, em meus muros de terra batida;
ruge e lambe com tuas picarescas excitações,
flagela com fuste de obscenas contorsões,
Oh divina musa… sedenta fêmina voraz!
voa desde Chavin até Machu Picchu;
com o ímpeto do pututo1 ao Intihautana abraça
e como Magdalena beija o Cristo de los Tremores.

 

1 O pututu ou pututo é um instrumento de vento andino, originalmente feito com uma concha marinha grande o suficiente para emitir um som poderoso.

     

   
SAGRADA MULHER

  Mulher!, sagrada vagina,
aperta e serpenteia como a mais sensual cobra;
goza, queima, satisfaça com força centrífuga
ao homem ator de noites e dias prazerosos.
Inflama e chamusca com paciência,
exige ao perfurador calibrar rapidez;
seu acionar selvagem, herege e delicioso,
como canivetes teu ventre agite.
Mulher!, sagrada bifurcação,
estendida de uma alvorada até a outra alvorada,
confunda-me com a névoa de náufragos,
afogado em tuas profundidades morrer desejo.
Não possuir em sua integridade ao ser amado
lento e macabro suicídio sem enterro é.
O erro de quem mastiga com os olhos
é deixar para o outro o que ele deve mastigar. 

 

       *

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Página publicada em abril de 2024.


 

 

 
 
 
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